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Publicado em: 10 Dezembro 2021

As Sinergias entre Enoturismo e Olivoturismo – Visita Técnica

Os estudantes da Pós-graduação em Enoturismo realizaram uma visita técnica à Casa de Santo Amaro.

Acreditamos na ligação do Enoturismo ao Olivoturismo desde a 1.ª edição da Pós-graduação em Enoturismo, promovendo o conhecimento da prova com efeitos na criação de experiências entre vinhos e azeites, com o intuito de diferenciar a oferta turística das Regiões de Trás-os-Montes e Douro e Porto.

O Olivoturismo é um produto turístico emergente com um papel cada vez mais relevante no desenvolvimento dos territórios e da cultura do olival, e em Portugal não é exceção. O contexto geográfico desta visita de estudo é o Norte de Portugal, a região de Trás-os-Montes, a segunda maior zona de produção nacional, conhecida pelos seus olivais autóctones (Cobrançosa, Madural e Verdeal Transmontana) e o seu terroir o que permite a produção de excelentes Azeites Virgens Extra de Denominação de Origem Protegida (DOP) “Trás-os-Montes” com diferentes atributos.

O entusiasmo dos estudantes da 3.ª edição da Pós-graduação em Enoturismo era maior do que o vento cortante que se fazia sentir nessa manhã. A visita começou na Casa de Santo Amaro, projeto de produção de azeites de referência nacional e internacional, onde fomos recebidos pelo produtor Francisco Pavão, também docente da pós-graduação. Seguimos para o lagar para conhecer todo o processo produtivo, provamos diferentes lotes e monovarietais, uns com notas vegetais (ervas e frutos verdes secos) outros com notas a frutos secos e banana, na boca diferentes intensidades de amargo e picante. Terminamos com a prova da azeitona de diferente variedades do olival.

Já na cidade de Mirandela, ao almoço não podíamos deixar de experienciar a famosa Posta Mirandesa finalizada com um fio de Azeite Virgem Extra da Casa Santo Amaro Prestige, um lote de Cobrançosa, Madural e Verdeal Transmontana. As notas de erva e tomate, o amargo e picante equilibrado e persistente intensificou o sabor da carne.

No Museu da Oliveira e do Azeite, num edifício de arquitetura industrial, foi possível viajar no tempo, compreender a atividade do varejo da azeitona, transporte e produção; coleções de utensílios com diferentes utilizações azeite ao longo dos séculos. No auditório, Francisco Pavão partilhou o seu know-how com uma análise da evolução da fileira do azeite.

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